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Sem comandar um clube de futebol há quase seis anos, quando participou dos rebaixamentos de Vasco e Internacional, em 2015 e 2016, respectivamente, o treinador Celso Roth criticou a cultura de demissão de técnicos no Brasilem entrevista ao canal “Sambafoot Brasil”, do Youtube.
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Roth acredita que a nova geração de treinadores precisará de muita paciência e resiliência para continuar exercendo a profissão.
– Esses novos treinadores têm que ter muita persistência. Aqui não se avalia o trabalho, se avalia só o resultado – lamentou.
Apesar dos fracassos nos últimos trabalhos, Roth mantém suas convicções de trabalho e afirma que ainda não vai se aposentar.
– O mercado é que me deixou de fora. Eu sou um cara muito disciplinado e claro nas minhas coisas, tenho muita atitude e decisão, e isso incomoda. Mas eu voltarei em breve – disse.
Celso ficou, justamente, conhecido por pegar grandes equipes do futebol brasileiro em momentos de dificuldade, o que lhe custou o apelido de “apagador de incêndio”.
– Não me arrependo, mas tenho que fazer mea-culpa. Eu passei a não trabalhar nos campeonatos regionais e a só trabalhar nos nacionais. E aí começou a fama de apagador de incêndio – disse.
Celso Roth chegou a ser jogador profissional de futebol. A carreira foi curta, entre 1975 e 1978, pelo Juventude. Como treinador, o gaúcho comandou Grêmio e Internacional, além de praticamente todas as equipes consideradas “gigantes” do futebol brasileiro.
Faltou apenas o Fluminense, São Paulo e Corinthians, considerando os estados do Rio, Minas, São Paulo e Rio Grande do Sul. Celso teve duas passagens pelo Atlético-MG, em 2003 e 2009, e três pelo Vasco da Gama, em 2007, 2010 e 2015. Na época em que trabalhou nesses clubes, eles não eram estruturados como hoje.
– O Atlético se estrutura desde 2003, tem um dos melhores centros de treinamento do mundo, e o Vasco foi para o caminho da SAF. Fiquei satisfeito com os títulos recentes do Galo e espero que, pela grandeza do Vasco, o clube retorne à Série A – afirmou.